A maior ameaça ao marco civilizatório

Conforme se apresenta atualmente, o marco civilizatório atual está ameaçado pelo recrudecimento de pseudos defensores das famílias e das nações  pela extremadireita.

Surpreende o grau de mobilização de uma massa de pessoas que se arvoram no direito de ditar atitudes e comportamentos globais de forma a impor uma única visão de mundo escudada na pseudo defesa de valores tradicionais, mas que desvalorizam instituições e não se regem pelos direitos humanos universais.

Sobressaem nestes movimentos de ultradireita, figuras exóticas, pouco dadas aos conhecimento, avessas ao conhecimento científico e com deboche constante à ética e ao valores de cada pessoa. Além de atacarem constantemente o Estado Democrático de Direito, também preferem ignorar as mudanças climáticas e trabalham para precarizar os direitos à dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras, falsamente deixando que o "Mercado= Capitalismo Selvagem ou Neoliberalismo" regule todas as relações de ofertas e de procura.

Neste bojo dessa massa de manobra o caldo religioso propício é o da chamada teologia do domínio, como bem esclarece o professor João Cezar Castro Rocha, que exalta o "pecador ungido", na figura de "Davi, o adúltero" e não do Davi que vence o Golias, pela sabedoria.

Estamos vivendo tempos onde a dissonância cognitiva é alavancada pelos algoritimos das redes sociais que promovem uma enxurrada de desinformações sem qualquer respeito ético, colocando acima de tudo o interesses lucrativos que obtêm destas redes de desinformação.

Diante destas ameaças, uma das alternativas necessárias e urgentes é a responsabilização destas bigtechs para que coibam discursos de ódios e de desinformação e sejam penalizadas em caso de descumprimento das regras estabelecidas pelos governos locais.

- O Editor

Imagem: Gerado com IA ∙ 1 de março de 2024 às 9:20 AM