Lula decreta luto oficial de 7 dias por morte do Papa Francisco
Baixar Tocar Em seus 12 anos de pontificado, o Papa Francisco realizou gestos que traduzem e reforçam suas mensagens para a Igreja Católica como importante instituição para as causas sociais, políticas e ambientais ao redor do planeta. Aqui no Brasil, dioceses de todas as regiões do país manifestaram pesar pela morte do pontífice. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, Francisco visitou o Santuário Nacional em duas ocasiões. O Santuário relembrou o discurso do Santo Padre, destacando que "a esperança nunca decepciona” e que ele viverá para sempre através dos exemplos que deixou durante o pastoreio da Igreja Católica. Já a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) exaltou o legado do primeiro papa latino-americano e destacou os inúmeros gestos de Francisco durante seu pontificado, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. E enumerou suas viagens e discursos em favor de causas como o meio ambiente, os direitos dos povos originários amazônicos, o fim das guerras civis na África, a questão migratória e a necessidade de ações para as comunidades periféricas; e a escalada de violência bélica entre as nações. Outras denominações religiosas também prestaram homenagens. A Federação Espírita do Brasil disse que o papa foi um “dedicado irmão na doutrina cristã que aproximou fiéis católicos e de outras denominações religiosas”. Já a Federação Israelita do Estado de São Paulo disse que “reconhece o legado de um líder incansável na luta contra o discurso de ódio, o racismo e todas as formas de intolerância. Sua voz firme contra o antissemitismo e a promoção do diálogo inter-religioso representaram um farol de esperança em tempos de crescente intolerância.” Em nota de pesar, o presidente Lula decretou luto oficial de sete dias no país pela morte do Papa Francisco e destacou: “A humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade, que são a base dos ensinamentos cristãos. O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações". Ministros do governo federal, do Supremo Tribunal Federal (STF) e líderes do Congresso também prestaram homenagem à Francisco. O ministro do STF Flávio Dino afirmou que “em um mundo em que o ódio virou indústria de bilionários, sua pregação de Estadista da Fraternidade é essencial.” O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, disse que “a luta do Papa e o serviço aos mais necessitados em todos os cantos do planeta inspirou milhões de pessoas.” O presidente da Câmara, Hugo Motta, destacou Jorge Mario Bergoglio com um líder marcante e “símbolo do diálogo, do acolhimento, da compreensão e, principalmente, da inclusão” e também o “Papa que abriu a Igreja e a colocou no século XXI". A Frente Parlamentar Católica na Câmara Federal disse que o Papa Francisco “soube, com coragem, guiar a Igreja pelas águas revoltas de uma era desorientada, não pelo brilho fugaz dos discursos ou pela aprovação dos homens, mas pelo exemplo de suas atitudes”. © Reuters/Eloisa Lopez/Proibida reprodução Geral Líderes políticos e instituições religiosas prestaram homenagem a ele São Luís 21/04/2025 - 12:12 Nadia Faggiani / Rilton Pimentel Madson Euler - repórter da Rádio Nacional Papa Francisco Obituário Igreja Católica segunda-feira, 21 Abril, 2025 - 12:12 3:50
Em seus 12 anos de pontificado, o Papa Francisco realizou gestos que traduzem e reforçam suas mensagens para a Igreja Católica como importante instituição para as causas sociais, políticas e ambientais ao redor do planeta. 
Aqui no Brasil, dioceses de todas as regiões do país manifestaram pesar pela morte do pontífice. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, Francisco visitou o Santuário Nacional em duas ocasiões. O Santuário relembrou o discurso do Santo Padre, destacando que "a esperança nunca decepciona” e que ele viverá para sempre através dos exemplos que deixou durante o pastoreio da Igreja Católica.
Já a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) exaltou o legado do primeiro papa latino-americano e destacou os inúmeros gestos de Francisco durante seu pontificado, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. E enumerou suas viagens e discursos em favor de causas como o meio ambiente, os direitos dos povos originários amazônicos, o fim das guerras civis na África, a questão migratória e a necessidade de ações para as comunidades periféricas; e a escalada de violência bélica entre as nações.
Outras denominações religiosas também prestaram homenagens. A Federação Espírita do Brasil disse que o papa foi um “dedicado irmão na doutrina cristã que aproximou fiéis católicos e de outras denominações religiosas”.
Já a Federação Israelita do Estado de São Paulo disse que “reconhece o legado de um líder incansável na luta contra o discurso de ódio, o racismo e todas as formas de intolerância. Sua voz firme contra o antissemitismo e a promoção do diálogo inter-religioso representaram um farol de esperança em tempos de crescente intolerância.”
Em nota de pesar, o presidente Lula decretou luto oficial de sete dias no país pela morte do Papa Francisco e destacou:
“A humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade, que são a base dos ensinamentos cristãos. O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações".
Ministros do governo federal, do Supremo Tribunal Federal (STF) e líderes do Congresso também prestaram homenagem à Francisco. O ministro do STF Flávio Dino afirmou que “em um mundo em que o ódio virou indústria de bilionários, sua pregação de Estadista da Fraternidade é essencial.”
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, disse que “a luta do Papa e o serviço aos mais necessitados em todos os cantos do planeta inspirou milhões de pessoas.”
O presidente da Câmara, Hugo Motta, destacou Jorge Mario Bergoglio com um líder marcante e “símbolo do diálogo, do acolhimento, da compreensão e, principalmente, da inclusão” e também o “Papa que abriu a Igreja e a colocou no século XXI".
A Frente Parlamentar Católica na Câmara Federal disse que o Papa Francisco “soube, com coragem, guiar a Igreja pelas águas revoltas de uma era desorientada, não pelo brilho fugaz dos discursos ou pela aprovação dos homens, mas pelo exemplo de suas atitudes”.
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